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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Descobrindo a Geografia por Alessandra Lazzari



Durante o terceiro trimestre, em Geografia, foram feitas muitas construções e aprendizados. Nos primeiros anos, estudamos a interrelação do clima, da vegetação e da hidrografia num determinado lugar no mundo. Descobrimos que o fenômeno climático El Niño pode durar todo o verão, trazendo chuvas para o Sul do Brasil. 
Nos segundos anos, pesquisamos fatos e analisamos dados sobre a população mundial e brasileira. Ao levantar dados sobre a população da sala de aula, descobrimos que mais da metade dos pais dos estudantes desse ano migraram de outros lugares, do RS, de outros estados brasileiros e até de outro país. A maioria estava em busca de melhores condições de vida e trabalho. 
Outro dado interessante que foi levantado se refere a educação. Uma parte dos pais entevistados ainda não concluiu o Ensino Fundamental, outra parte ainda não terminou o Ensino Médio e, dos que concluíram a educação básica, o fizeram recentemente pelas exigências do mundo do trabalho. 
Além disso, até pouco tempo atrás, não havia vaga pra todas as crianças e jovens de 6 a 17 anos de idade na escola pública. É um direito conquistado já faz um tempo, mas na prática está se efetivando em nossos dias. 
Nos terceiros anos, estudamos a agricultura, a pecuária e sua relação com a economia e a vida. No Brasil, identificamos o crescimento do agronegócio e do uso de agrotóxicos na produção de alimentos. Percebemos que quando a atividade só visa o aspecto econômico, coloca em risco a saúde das pessoas e do planeta, como é o caso dessa forma de agricultura. 
Além disso, estudamos o processo de urbanização, que aconteceu no Brasil relacionado a industrialização, e os problemas sociais e ambientais decorrentes do crescimento sem planejamento, como a violência, a moradia, o lixo, o efeito estufa e as ilhas de calor.
Os estudos envolveram trabalhos em grupo, leituras e a apresentação em formato fanzineFanzine, segundo Fabrizio Yamai, "vem da contração da expressão em inglês fanatic magazine, que significa em português revista de fãs. E o que isso significa? Significa que os fanzines são publicações feitas por pessoas e para as pessoas que gostam de um determinado tema em comum, sejam elas amadoras ou profissionais".
Foi muito bacana acompanhar as produções e contribuir com o aprendizado de todas e todos!

Professora Alessandra Lazzari

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Projeto Identidade e Vivência

Ao chegarmos ao final de mais um ano letivo podemos perceber que os resultados foram bastante frutíferos. As turmas 101, 102, 103 e 104 , nas disciplinas de Sociologia, Seminário Integrado e Arte, desenvolveram ao longo do ano letivo o Projeto Identidade e Vivência, que tem por objetivo resgatar a história do aluno, através da pesquisa de campo e bibliográfica. Além disso, permite reconhecer a importância da história de vida do aluno, e sua importância para a construção da identidade social, oportunizando momentos para levantar questionamentos sobre o curso da sua história e dos seus antepassados. Parabéns aos alunos pelo belo trabalho desenvolvido durante o ano letivo. 









terça-feira, 3 de novembro de 2015

A busca pela identidade




O que é ?
Qual a diferença entre transexualismo de 
transvestismo/travestismo e homossexualidade? 
Qual o diagnóstico? 
Classificado como um transtorno de personalidade, esse distúrbio caracteriza-se pela persistência do indivíduo em se identificar. Neste caso a pessoa nasce com dois gêneros, a masculinidade e à feminilidade, ou melhor, à convicção que cada um tem sobre si de ser masculino ou feminino. Isso se forma muito precocemente, desde a formação do feto no útero da mãe. 
O desenvolvimento desse transtorno é  soma de causas genéticas e hormonais (vão determinar os caracteres físicos do bebê, se vai nascer com características de menino ou menina); da atitude dos pais ao aceitar ou não o sexo do bebê, a forma como esse bebê vai se caracterizar e tratado (Guri ou Guria); da interpretação do bebê a respeito dessas atitudes paternas ;da formação da personalidade (o bebê vai formando uma idéia a respeito de si a partir de sensações que surgem com a manipulação de seu corpo).
Também é importante termos conhecimento do conceito de identidade de gênero nuclear, que significa a convicção de que a designação do sexo da pessoa foi corporalmente e psicologicamente determinada, por exemplo, "tenho corpo de mulher e me sinto mulher". A diferença entre  o transexualismo de  transvestismo/travestismo e homossexualidade. 
No transvestismo a pessoa não sente que sua identidade de gênero está trocada (por exemplo, homem com corpo de homem sentindo-se homem), mas usa roupas do sexo oposto com objetivo de ter prazer erótico, para se excitar.
Apenas em casos em que a pessoa passa a se vestir como mulher a maior parte do tempo e ter dúvidas e sofrimento em relação a sua identidade de gênero é que se deve pensar que possa haver transexualismo latente. Já no homossexualismo, a pessoa também se sente adequada quanto à determinação de seu sexo (tem corpo de homem, sente-se homem), porém tem atração afetiva e erótica por outra pessoa do mesmo sexo que ela.
Em geral, psiquiatras ou psicólogos fazem esse diagnóstico, através de várias conversas com o paciente, para determinar corretamente os sentimentos dele.  
Como dizia Caio Fernando de Abreu, “Só que homossexualidade não existe, nunca existiu. Existe sexualidade - voltada para um objeto qualquer de desejo. Que pode ou não ter genitália igual, e isso é detalhe. Mas não determina maior ou menor grau de moral ou integridade.” Uns dizem que aceitam, outros dizem que aceitam mais acham errado. 
Não iremos mudar o a forma da sociedade pensar e aceitar a homossexualidade da noite para o dia, sendo pecado ou não a verdade é que devemos aceitar que o amor é puro e verdadeiro e rompe as barreiras da razão e que é inexplicável.  Independente da escolha
sexual de cada um, devemos respeitar o direito das pessoas buscarem sua felicidade. Não julgue alguém pela sua genitália, e sim pelas atitudes.

Fonte: 



Bianca da Rosa de Souza, Adriana Stürmer, Brenda Piccoli

domingo, 1 de novembro de 2015

Doar ou Não?



É correto  doação de órgãos? 
Já pensou em doar seus órgãos quando partir para outra vida? O que sua família acha sobre o assunto?

A doação de órgãos hoje em dia está sendo muito comentada pelos noticiários e os médicos estão incentivando mais os pacientes a conversarem com seus familiares sobre a doação. Com o avanço da tecnologia há muito mais transplantes de órgãos acontecendo no dia a dia. Rim, fígado, coração e córneas são os órgãos mais procurados para a realização de transplantes. O tempo de espera na fila depende da região em que o paciente está e o determinado órgão que precisa, sendo que resumidamente a espera é longa algumas vezes.
A morte de um ente querido é sempre uma situação difícil para toda a família, mas é justamente nesse momento crucial que a perda pode ser transformada em um ato de esperança ao dar uma nova vida para pessoas que passam anos na fila de espera por um transplante de órgãos.
Para que você seja um doador basta que informe a sua família, pois é ela quem autorizará a retirada dos órgãos quando você morrer. Porém, existem transplantes que podem ser realizados entre pessoas vivas, como é o caso do transplante de rim e medula óssea. A doação de medula óssea é bastante simples e não implica em prejuízo algum para o doador bastando que ele se dirija ao hemocentro mais próximo.
A família que recebe o órgão sabe exatamente da onde veio, mas a família que doou já não tem conhecimento de onde se encontra a família que recebeu o órgão.
Converse com sua família e seja um doador de órgãos!




Larissa Testolin e Fabiana Cavalheiro Duarte

AMOR INCONDICIONAL



'Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão”.' (Bíblia: Gênesis 1-26)

Durante a criação do mundo, segundo a visão católica, Deus criou o homem e ordenou que o mesmo dominasse todos os animais, desta forma, atualmente, muitos de nós tendo ou não o conhecimento bíblico, achamos que somos superiores aos animais, que podemos maltratá-los para fins de divertimento, em momentos de raiva e de tantas outras formas. Apesar desses atos de crueldade com os animais, acredito que a grande maioria da população já está ciente de que maus tratos é crime, podendo haver até prisão em casos mais graves.
A Declaração Universal dos Diretos dos Animais, criada em janeiro de 1978 é bastante clara quando diz que os animais, sejam eles domésticos ou selvagens, têm direitos como os seres humanos, sendo assim, separei algumas partes da  Declaração, referindo-se principalmente aos animais domésticos para refletirmos se realmente tratamos de forma coerente nosso pequenos amigos:
Artigo 2º, parágrafo 3 – Todo animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.
Artigo 6º, parágrafos 1 e 2 – Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito de uma duração de vida conforme a sua longevidade natural; O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.
Artigo 11º, parágrafo único – Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.
Artigo 13º, parágrafo 1 – O animal morto deve ser tratado com respeito.
Artigo 14º, parágrafo 2 – Os direitos animais devem ser defendidos pela lei como o direito dos homens.
Por fim, faço alguns pedidos a todos: se não pode cuidar, dar amor, carinho e atenção, manter um ambiente com o mínimo de estrutura, não adote. Se ver qualquer situação de descaso e maus tratos a animais, denuncie! Eles não falam, mas sentem tudo o que fazemos para o bem estar deles ou não, são nossos amigos e só querem nos dar um amor único, só necessitam que esse amor seja recíproco.



Aborto: Escolha ou Crime?!




O que muitos julgam como crime, às
vezes pode ser uma escolha melhor
para sua vida e também para a
sociedade, pois a criança mal criada é
o bandido do futuro. Em muitos
países o aborto induzido é permitido
até a 24 ª semana de gestação mas
isso não significa que todos sejam a
favor.
Veja alguns pontos de vista e a intervenção das religiões em relação a este
polêmico assunto:
Segundo a Igreja Católica Romana e o Espiritismo, todos têm direito à vida.
Eles não permitem induzir um aborto em nenhuma situação, pois perante a Deus isso trará consequências, mesmo que o feto tenha sido gerado de estupro, ou de
forma acidental.
Entretanto, os países protestantes foram os primeiros neste século a adotar legislações mais liberais em relação ao aborto. Em caso de uma gravidez de risco, a mãe pode optar por abortar ou arriscar continuar a gestação, mesmo que ela tenha que decidir entre a sua vida ou a do feto.
No Islamismo, o aborto é permitido durante os 120 primeiros dias de gestação, independente de ter sido estupro ou não, pois eles consideram que o feto ainda não é um ser humano.
Muitas mulheres preferem não abortar, mas quando a criança nasce, essa “mãe” joga um ser humano no lixo, ao meu ver isso sim é um crime indignante e deveria ser severamente punido tanto pela Igreja quanto pela justiça.
E em outros casos a mãe deixa de abortar por causa de religião mas acaba não conseguindo
cumprir o papel de mãe e pai, muitas vezes criando um bandido para a sociedade.
Creio que seja uma escolha que cabe à própria mulher decidir ter ou não um
filho sem se preocupar com julgamentos alheios até porque aborto é questão de
saúde pública e não de religião ou opinião!
Mulheres têm livre arbítrio de mandar no seu próprio corpo!


Um trabalho de: Daniela Dall’agnol e Juliana Quelin, 302.

Aborto - Precisamos falar sobre o assunto!



“A palavra aborto vem do latim abortus, que, por sua vez, deriva do termo aborior. Este conceito é usado para fazer referência ao oposto de orior, isto é, o contrário de nascer. Como tal, o aborto é a interrupção do desenvolvimento do feto durante a gravidez.”

Quando o assunto é aborto muitas opiniões vem a ser discutidas, é polêmico, ser a favor ou contra o aborto, pois então... Apesar de ocorrerem muitos caso de abortos por todo o mundo, nenhuma mulher deve ter sentido realmente o prazer de abortar, e por mais que seja trágica esta escolha podemos dizer, se a a mulher não quer ter filhos, deviamos respeita-la.
Se alguma mulher engravida, por qualquer motivo, por abuso, por alguma falha, enfim, e ela decide abortar, por que não respeitam a decisão da mesma? Ela deveria ter esse direito de livre escolha, além do mais, diz respeito à sua vida. Não devemos esquecer que há abortos espontâneos também, que ocorre porque o feto não está se desenvolvendo normalmente.

O mais necessário dos casos seria quando a pessoa é forçada a fazer o ato sexual, ou seja, é estuprada, que por consequêcia, pode engravidar. Trazendo muitos problemas futuros, não só para a mãe, assim como para a criança, porque de algum modo, aquilo que gerou-la não foi feito com amor, trazendo lembranças ruins e podendo até faltar coisas importante na vida, como o carinho.
Há varios tipos de prevenção e todos podem ser comprados e até mesmo ganhados em postos de saúde, se prevenir para que não aconteça de engravidar,  é mais simples do que parece.
O fato de ser proibido o aborto não acaba com os acontecimentos do mesmo. Ninguém aqui está dizendo que é a favor ou contra, aliás, casos de abortos tem diferentes razões. Cada um tem seu conceito sobre isso, mas e ai, qual é o seu?

Trabalho de Filosofia de Gabriele de Moraes e Peterson Godinho


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O custo de uma vida

Resultado de imagem para pena de morte


A pena de morte é uma sentença que tem suas raízes nos primórdios da história da organização social do homem e gera muitas opiniões sobre seu caráter social. Será uma solução adequada matar criminosos ? Ou a vida de alguém não pode ser interrompida somente visando o interesse da sociedade?

Vamos começar com uma pergunta direcionada ao leitor: Se alguém da sua família com o qual você tem muito afeto fosse morto inocentemente por um criminoso, a sua posição a partir das consequências para tal seriam as mesmas que ele causou ou apenas bastaria tranca-lo em um lugar com comida e água por alguns anos até que ele fosse solto e pudesse compartilhar do mesmo céu que todos nós compartilhamos ( lembrando a você que quem não vai nunca mais existir é a pessoa que você ama)  qual escolheria?
A sentença de morte acontece quando um réu é julgado sob autoridade do estado a sofrer pela morte devido ao descumprimento de leis. Podemos refletir que esta tem uma linhagem histórica desde registros do código Hamurabi, na antiga Mesopotâmia em 1750 A.C. onde já existiam vestígios de vingança dos parentes da vítima lesada que tinham como caráter a famosa frase “ olho por olho, dente por dente “.
Houve também muitos espetáculos pelos quais este acontecimento pode realizar, sendo que a execução se dava em praça pública e arenas como o Coliseu.
Com o passar dos anos e o avanço do pensamento, assim como a diversificação de ideias e liberdade de expressão que ganhou poder com o renascimento artístico, em muitos países a pena de morte começou a ser vista como um modo inadequado de punição, visando que ninguém pode escolher quando acabar com a vida de uma pessoa e então começou a ser válida em alguns países somente para crimes de comoção popular como assassinatos e estupros.
Para defender a pena de morte como um meio de punição que deveria se expandir no pensamento de todas as nações, vale citar uma pesquisa que consta que 78% dos criminosos que retornam para sociedade, voltam a cometer crimes.
Para o bem social, as pessoas precisam estar cientes que a única forma de acabar com as ações criminosas no mundo, seria aniquilando as fontes de tais atos. É importante lembrar que prender uma pessoa não fara com que seu caráter seja renovado, isso parte de algo muito mais interno e de uma explicação que não convém a este texto. É desumano pensar que os parentes de uma vítima, muitas vezes uma criança , ou um marido amado, pode ser morto pelo simples fato de ter atravessado a rua, e o criminoso não , pelo  fato de que a vida de pessoas inúteis vale mais do que a vida de pessoas decentes.
A criminalidade e a violência cada vez ficarão pior, e farão do mundo um lugar totalmente inseguro para se viver, isso porque cabe a todas as pessoas a conscientização de que a dor de ter uma filha que foi estuprada só vai chegar a si mesmo se isso acontecer com sua família. A dor de um marido  morto com um tiro na cabeça, só vai chegar a você , se isso acontecer com seu marido. É inaceitável como as pessoas conseguem ficar sentadas em um praça rindo e aceitando esse tipo de coisa, sabendo que o bandido que foi preso ontem, foi solto hoje, só porque pagou a fiança, pois bem, olhe para trás, talvez ele esteja ai apontado uma arma para você.
Talvez a única forma de mudar o mundo sendo se pondo no lugar das vítimas , enquanto ainda não somos uma delas.   

                           Um texto escrito por: Jéssica Zanetti

                           Colaborações para o trabalho : Igor Miotto e Jonathan Mussulini

Eugenia




O termo “Eugenia” foi criado por Francis Galton em 1883 e o definiu como o estudo dos agentes sob controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente. Será que a eugenia é realmente útil para a humanidade? Quais os benefícios? E os objetivos dela propostos por Galton?

Galton era parente de Charles Darwin (1809-1882). Erasmus Darwin era avô de ambos, porém com esposas diferentes, Darwin descendeu da primeira por parte de pai, e Galton da segunda, por parte da mãe. Darwin publicou seu livro “A Origem das Espécies” em 1858. No livro de Galton ele propunha que “as forças cegas da seleção natural, como agente propulsor do progresso, devem ser substituídas por uma seleção consciente e os homens devem usar todos os conhecimentos adquiridos pelo estudo e o processo da evolução nos tempos passados, a fim de promover o progresso físico e moral no futuro”.
O Movimento Eugênico: em 1859 Darwin propôs que a seleção natural fosse o processo de sobrevivência a governar a maioria dos seres vivos, importante s pensadores passaram a filtrar suas ideias para um novo conceito, “Darwinismo Social”. Muitos pesquisadores declararam que existe um problema ético na eugenia, um exemplo é o abuso da descriminação, pois ela resultou em uma categorização de quem é apto, a quem não é apto para a reprodução.
Em 1908 foi fundada a “Eugenics Society”, em Londres, primeira organização a defender as ideias de forma organizada e ostensiva. Um de seus  lideres era Leonard Darwin (1850-1943), oitavo de dez filhos de Charles Darwin.
Em São Paulo em 1918 foi criado a primeira Sociedade da Eugenia, no primeiro Congresso de Eugenismo, realizado no Rio de Janeiro, no ano de 1929, foi abordado o seguinte tema “O Problema Eugênico da Migração”.
No Boletim do Eugenismo, foi proposto exclusão das imigrações de pessoas não-brancas. No ano de 1931 foi criada a Comissão Central de Eugenismo com os seguintes objetivos:
·                    Manter o interesse dos estudos relacionados á questões eugênicas;
·                    Disseminar o ideal de regeneração física, psíquica e moral do homem;
·                    Prestigiar e ajudar as iniciativas cientificas ou humanitárias relacionadas á eugenia.
Avanços científicos  vem sendo direcionados á identificação de “indesejáveis”, como a utilização de exames que detectam doenças genéticas por companhias de seguro e planos de saúde e os uso de bancos de DNA no controle de imigração. Á medida que diminui o numero de filhos por casal, pressiona-se para que sejam cada vez mais perfeitos.
Técnicas de diagnostico pré-natal permitem detectar bebes com problemas genéticos, e embora a decisão sobre aborto terapêutico seja pessoal, difunde-se o conceito de que é cruel não levar em conta a qualidade de vida e que interrompê-la pode ser um ato de amor.
 Os pais também são levados a priorizar a qualidade de suas próprias vidas, Como saber, porém, o que faz com que a vida não mereça ser vivida ou não mereça ser cuidada?
A eugenia é uma boa opção pois, a maioria das pessoas que irão nascer serão imunes a várias doenças, bom físico no futuro, capacidade e resistência melhoradas. Ela deve ser uma escolha do casal, se ele optar tudo bem, se caso contrário num futuro acredito que o filho seria taxado de "estranho" e poderá sofrer discriminações. 

Fontes:






Trabalho de Filosofia dos alunos Gabriel Vinhola da Silva dos Santos e Jonatan Matheus de Paula Lemos

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Os Jovens da Política



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No segundo trimestre deste ano letivo, a professora Alessandra Lazzari, de Geografia, e a professora Rita Silveira, de História, aplicaram para os terceiros anos o projeto Parlamento Jovem Brasileiro, o PJB, realizado anualmente em todo o Brasil, com o objetivo de possibilitar a vivência dos processos democráticos para os alunos de escolas públicas e particulares.

Durante as aulas, as professoras nos explicaram o que era o projeto de lei e o que era o PJB. A partir daí, montamos juntos um projeto de lei cuja ementa era “Altera e ampliar a formas de participação nos espaços de tomada de decisão na sociedade, na turma 301, e “Determinar a criação de espaços de diálogo e confraternização”, na turma 302.

Após montarmos esse projeto de lei como exemplo, os alunos tinham a opção de criar um projeto de lei e enviá-lo para o PJB ou fazer uma redação sobre as formas de participação na sociedade. Foi feito um debate em sala de aula sobre os temas escolhidos.

Texto da aluna: Thais Andreia Dahmer Pereira   Turma: 302

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Olimpíadas da Filosofia



Acontece amanhã a etapa da VIII Olimpíada da Filosofia em Caxias do Sul. Será uma manhã de muitas discussões e com certeza teremos um retorno positivo e principalmente um momento de reflexão! A Escola São Caetano estará representada com a participação de 40 estudantes, uma turma de guerreiros que se propõe a discutir 
"O cuidado com o outro: que diferença isso faz para a nossa existência".







terça-feira, 18 de agosto de 2015

Turma 101 dá show do Projeto Solidário APAE

Foi no ritmo de muita música que se encaminhou a mais recente ação do projeto solidário da turma 101, projeto esse que está sendo desenvolvido com a APAE.

 Na primeira sexta do mês de agosto, 7, um grupo de três alunos junto com o orientador Andrew foi à APAE para participar da festa de aniversário coletiva dos alunos, que é realizada semestralmente na instituição. Essa festa, que foi preparada para os alunos que estudam e que são atendidos no período da tarde foi uma excelente oportunidade para interagir diretamente com eles
.
 Bastou um violão, uma gaita e um pandeiro, e claro, quem cantasse, para que a diversão da criançada ficasse garantida. Ao som de músicas predominantemente gaúchas, as crianças cantaram, dançaram e curtiram o repertório preparado carinhosamente pelos músicos da turma 101.

 O cuidado com o outro e o respeito as diferenças de cada um estão sendo trabalhados e aprimorados a cada nova ação realizada dentro do projeto. Certamente, todos os presentes na APAE naquela tarde de sexta-feira saíram de lá acrescidos de algo: fosse o sentimento de gratidão, fosse a renovação da esperança, ou simplesmente, a alegria.

Os artistas são os alunos: Eduardo Gazzi, Gabriel Vender da Costa e Natanael Moura.
Na primeia visita orientada compareceram ainda as alunas: Ellen de Lima, Eduarga Goulart e Raffaela Cavalcante. 
Texto de Ellen de Lima.
Fotos: Tenisa Zanoto Boeira e Andrew Moura








quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Projeto Solidário com os animais: da ideologia a práticas no cuidado com este outro



Dignidade, amparo e indiferença com os animais: da ideologia à prática, um ambiente onde poucos se arriscam, mas muito se poderia fazer.
Elaborado por Viviana Furlan* 

As ideias ganham forma, mas infelizmente não estamos imunes a contratempos e nem todas tornam-se viáveis tão rapidamente, muito menos espontaneamente. Porém, mesmo frente às adversidades, os atos solidários não parecem ceder ou cessar. Ao contrário, renascem em novas propostas pelas mãos e mentes engajadas dos que se dispõem voluntariamente a desenvolver o projeto solidário nascido do encontro da turma 202 em reflexão à própria caracterização da solidariedade.
O desafio é transformar conceitos em práticas significativas condizentes a voz do grupo naquele dia e sobre o olhar atento ao cuidado com o outro. Para isso, seguiu-se um momento de introspecção do grupo à causa selecionada entre tantas outras: o cuidado com os animais.  Refletindo sobre o compromisso por eles assumidos junto a este outro ser que se torna tão frágil perante a irreflexão do homem na correria do seu dia-a-dia, perdido entre vontades, desejos e responsabilidades, notou-se que muitas vezes nos fechamos em torno de nós mesmos e de nossos problemas, anulando a existência deste outro quando longe de nosso alcance, interesse ou círculo de relações. Diante desta problemática surgiu a pergunta, por que não intervir nesta indiferença, promovendo uma ponte entre as necessidades e este olhar desatento?
Convidar a ação através da divulgação interna a escola no intuito de, através de seus colegas, espalhar-se pelas famílias e quem sabe mais adiante ainda foi uma das respostas possíveis. Timidamente então o projeto começou a tomar forma. Iniciou-se um estudo de campo para elencar às principais necessidades deste outro ser que passou a ser representado pela turma em parceria com a SOAMA, alimentando a intenção que os movimenta como entidade assistencial ao abandono e crueldade com os animais aqui em Caxias. Maio e junho foi dedicado para entrar em contato e estabelecer meios de se tornar produtiva tal parceria dentro do alcance das limitações de cada estudante voluntário.
Deste encontro de interesses eis que a primeira intervenção concreta foi construída, amparando a ideia de provocar a atenção à existência deste problema primeiramente entre os muros da escola através de um convite turma a turma, tanto no turno da manhã, quanto no seu inverso, a tarde. Nenhum aluno foi deixado de fora a pensar sobre a possibilidade de cooperação ao seu alcance devido a aproximação dos mesmos num contato direto com o trabalho da SOAMA durante o evento da festa junina escolar. Organizado por responsáveis ao projeto solidário junto a experiência e material da entidade houve espaço capaz de comportar uma pequena estrutura de grande impacto, um ponto de venda e divulgação dos produtos com a finalidade de arrecadar fundos, não apenas envolvendo dinheiro, mas com uma troca agradável de informações e utilidades ao dia-a-dia dos visitantes à causa. Pais e alunos puderam conhecer um pouco mais sobre o local do abrigo destes animais, sua condição e extensão do projeto no dia 20 de junho durante a confraternização junina, além de poder levar consigo camisetas, pantufas, canecas, calendários, entre outras coisas que foram ofertadas à venda da qual, futuramente, converter-se-ão em fundos à manutenção do ambiente concedendo maior dignidade daqueles animais que antes desamparados, agora encontram um lar provisório, mas que acabam na maioria das vezes por fixarem-se na falta de adoção ou preconceitos.
Houve também a iniciativa de promover contínua arrecadação na escola de materiais de maior carência e uso interno da SOAMA, porém, devido a atividades paralelas à escola que promoviam tarefas de arrecadação de alimentos nas olimpíadas de matemática, em consenso, nossos estudantes optaram por segurar sua ideia para um segundo momento após as férias escolares, permitindo assim minimizar alguma possível sobrecarga de impacto negativo à ação.  Assim, ambas as ações não seriam prejudicadas inibindo a potenciais vontades de quem quisesse estar presentes às duas causas sem pesar sobre si tal atitude.
Aguardamos ansiosos por mais notícias que virão após o merecido descanso de férias escolares a esses “heróis” que, dotados de voluntariedade, arriscaram-se à responsabilidade de propor para si mesmos um desafio: sair do âmbito ideológico de seus pensamentos críticos para encarar uma intervenção à realidade. Uma construção que se inicia com pequenos gestos, mas que permanece nas suas histórias como exemplos aqueles que, muitas vezes, por medo, desatenção ou cansaço desistem de fazer a diferença em suas vidas e com elas. Parabéns a esse corajoso e audaz corpo voluntário formado de jovens estudantes que não querem apenas existir ou opinar, mas ser e aprender!!!

*Bolsista do PIBID-UCS/Filosofia em parceria com voluntários da turma 202 da Escola São Caetano em construção do projeto de solidariedade assumidos por eles.